#1. Aprendendo a Orar

As crianças aprendem a falar falando. É uma verdade quase óbvia, pois todo ser humano passa por isso. Um bebê já vem ao mundo se comunicando e o choro após o parto é esperado. Depois ela começa a imitar os sons que ouve e vai aprimorando sua capacidade de comunicação. Sobre a comunicação com Deus, algum dia você já pediu a alguém que lhe ensinasse a orar?

Sim, por quê? Não, por quê?
– Porque é mais fácil aprender com as experiências dos outros. – Porque sempre achou que sabia orar.
– Porque a oração talvez seja o ponto mais importante da vida do cristão. – Vergonha por não saber fazer algo que parece tão simples.
– Porque você tinha dúvidas se sua oração estava chegando aos céus. – Porque certamente não existe uma “fórmula secreta” para aprender a orar.
– Porque viu alguém orando de um jeito diferente. – Porque para cada um a oração poder ser algo diferente.

É um sentimento normal de todo ser humano buscar a realização de seus sonhos, enquanto evita ou resolve seus problemas. Todos nós queremos ter sucesso na vida e para isso sabemos que é necessário muito esforço dedicação, estudo e preparação. Mas não é difícil concordar que, poucas vezes, nos preparamos para falar com Deus como deveríamos. Na igreja, por exemplo, vemos pessoas que se preparam para fazer um belo sermão, para dar um estudo bíblico, para fazer os momentos de louvor e cantar uma música especial, mas eu não me lembro de ter visto alguém se preparando para fazer a oração inicial do culto. Você já viu? Será que isso é importante?

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Lendo a Palavra

Mateus 6

1 — Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros. Se vocês agirem assim, não receberão nenhuma recompensa do Pai de vocês, que está no céu. […]
5 — Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. 6Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.
7 — Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. 8Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. 9Portanto, orem assim:
“Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. 10 Venha o teu Reino.Que a tua vontade seja feita aqui na terracomo é feita no céu! 11 Dá-nos hoje o alimento que precisamos. 12 Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. 13 E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a glória,para sempre. Amém!]”
14 — Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. 15Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.

Mateus 6:1, 5-15 NTLH.

Aprendendo da Palavra

1. O verso 5 mostra um motivo errado para orar e o verso 7 mostra um método errado de orar. Quais são eles?

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2. Alguma vez você já fez uso desse motivo ou desse método? Se usou, como você se sentiu na ocasião? Como foi, ainda lembra?

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3. Qual é a recompensa daqueles que oram a fim de serem vistos por todos?

[a] É a melhor maneira de conseguir o respeito dos irmãos da igreja;

[b] Admiração não vai ganhar, pois todo mundo sabe quem é falso;

[c] O constrangimento público obriga que Deus atenda o pedinte;

[d] Vai gerando interações positivas e aumento no número de seguidores.

[e] O pior é que até hoje o pessoal acha isso bonito.

4. Nos versos 9 a 15, Jesus nos apresenta um modelo de oração com alguns pedidos a Deus. Quais são os três primeiros e os três últimos pedidos? Quais as diferenças entre eles?

PRIMEIRA PARTE (v. 9-10) ÚLTIMA PARTE  (v. 11-13)
  
  
  

Aplicando a Palavra

5. De que maneira podemos comparar o jeito como você começa e termina suas orações com o modelo proposto por Jesus?

[a] É exatamente igual. E além dessa, conheço outras duas orações;

[b] Eu preciso mudar as prioridades em minhas orações;

[c] Eu preciso mudar só a última parte das minhas orações;

[d] Eu falo sem pensar, ainda preciso aprender a orar como Jesus.

6. Qual destas seria a melhor razão para não se preocupar com o que os outros vão pensar de sua oração? 

[a] Estou falando com Deus, não com “os outros”;

[b] Minha oração é sempre uma conversa confidencial, mesmo em público;

[c] Não importa como eu digo, mas para quem eu digo;

[d] Estou abrindo meu o coração a Deus, como a um amigo;

[e] Outros:  __________________________________________________________________

7. Para Jesus, qual é a relação entre perdoar e ser perdoado?

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8. Com que diferentes atitudes podemos orar “seja feita Tua vontade”?

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Para refletir

A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele” (Ellen White, Caminho a Cristo, 95). É exatamente por isso – porque vamos ter acesso ao Céu – que é necessário compreendermos algumas condições a fim de sermos ouvidos por Deus. Não é de qualquer maneira que o faremos para alcançar sucesso. É muito o privilégio de ter acesso ao trono da graça. E todo privilégio, já sabemos, vem acompanhado de responsabilidades:

  1. Sentir necessidade de Seu auxílio – Deus conhece nossos problemas e dificuldades, sabe o que precisamos; porém, é necessário que NÓS saibamos e reconheçamos nossas necessidades a fim de que Ele nos atenda. Essa condição nos indica a necessidade de sermos humildes e nos colocarmos em nosso devido lugar – o de simples pedintes, não merecedores da graça divina;
  2. Corrigir os pecados conhecidos em nossa vida – “Se atendemos ainda à iniquidade em nosso coração, se nos apegarmos a algum pecado consciente, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita será sempre aceita. […] Nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Cristo que nos salvará, Seu sangue é que nos purificará; nós, porém, temos uma obra a fazer para cumprir as condições da aceitação” (Ellen White, Caminho a Cristo, 96-97).
  3. Não pretender que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos – de outra maneira estaremos sendo presunçosos e a presunção nos afastará da misericórdia de Deus;
  4. Nosso pedido deve ser feito num espírito de amor e perdão – do contrário, como diríamos “assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”?;
  5. Perseverança – Devemos orar sempre (Efésios 6:18), se quisermos crescer na fé e experiência;
  6. Orar em nome de Jesus (João 14:14) – Isso, porém, é mais do que simplesmente Lhe mencionar o nome no começo ou fim da oração. É orar segundo o sentimento e o espírito de Jesus, ao mesmo tempo que Lhe cremos nas promessas, descansamos em Sua graça, e fazemos Suas obras.

Criação: Umberto Moura e Delman Falcão

Edição: Joelson Moura

Baseado em Serendipity Bible

COMUNHÃO EM TORNO DO CORDEIRO


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